quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Riquezas da Amizade
"ReRiFá"
No alto do mais belo arco-íris
Na imensidão do meu céu
Onde a lua faz morada
Brilha como olhos de mel
Três meninas que me acolhem
E me dão tanto carinho
Falam sobre as curvas da estrada
E não me deixam sozinho
Três diamantes lapidados
Por amor e por grandeza
De sonhos consolidados
Trazendo a maior riqueza
Seria difícil encontrar a rima da poesia
Ou a nota certa da canção
“Riff” é loucura e pura energia
“Fátima” é só carinho e dedicação
“Re” é uma alma diferente
E as três são donas do meu coração
Um dia deixo esse sonho
E faço esse mundo parecer real
“Que saudade” dessas ” Miscelâneas”“Ou coisas assim”
E me encontro nessa delicada emoção
Num beijo carinhoso em cada uma
Na pureza dessa sensação
Peço a chuva que caia da altura
Refrescando esse momento
Das estrelas que brilham amizade
Eternizam esse contentamento.

By Everson Russo
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Post dedicado a tres amigas maravilhosas que encontrei como riqueza de vida, meninas super poderosas, Re, Riff e Fátima, beijos pra voces minhas lindas.
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Solidão Lunar
Do tamanho do meu quarto
Na dimensão das minhas estrelas
No vazio da minha cama
Da voz que na madrugada escura
De algum lugar me chama
Entre planetas pendurados
Numa galáxia sem fim
Eu descobri o tamanho de tudo
Que é exatamente a distancia
Que existe de você pra mim
Eu me deito na solidão lunar
Esperando você chegar
Mas sei que você não vem
Mas a esperança me faz acreditar
Entre crateras de sonhos
E desejos que pairam pensamentos
Num lugar totalmente árido
Eu acredito na possibilidade
Dos nossos momentos
Mas acho isso impossível
Não somos de mundos iguais
A dimensão da sua lua
Eu não alcançarei jamais
E nessa insana noite
Eu vejo esse amor impossível
Entre delitos e delírios
Esse verso é completamente previsível
Volto a Terra de onde sai
Pra minha janela aonde encostei
Só pra sonhar com essa solidão
E com o momento no sonho
Em que eu te beijei
Acordei e cai no infinito
E na dimensão da paz que eu não encontrava
Ninguém escutou o meu grito
Fechei a janela
Abri meu coração
E fui dormir novamente
Pra sonhar com essa minha louca divagação.

By Everson Russo
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Num Canto da Sala
Num canto da sala
Bem perto da janela
Na ponta do tapete
Lendo seu livro
Guardando sentimentos
Chorando calada
Colhendo horas e momentos
No silencio do coração
Olhando um retrato
Na mesa de centro
Estava aquela menina
Divinamente nua
Olhando a lua
Que num quadro de amor
Era pintada sobre sua rua.

By Everson Russo
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu Me Sinto Lua
Eu me sinto lua
Faltando um pedaço
Amor que não vem
Inteira e cheia
De tudo que tem
Mas principalmente
Sinto-me lua
Na extremidade da noite
Na solidão da rua
E mesmo encantando
Não tenho meu canto
O que eu mais queria
Era me esconder nesse manto
Então minha estrela
Aproveita a noite
Conversa comigo
Eu já estou nua
Eu me sinto lua.

By Everson Russo
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domingo, 26 de setembro de 2010

Céu Setembro
Nem na segurança e na infinidade do céu
Nem no verde azul intenso mais simples do mar
Não reflete na firmeza do nosso chão
A estrela que de tão longe é a mais bonita
Simplesmente reluz
Dentro de um coração
Que só bate por saber
Que da janela misturada com o luar
Basta erguer os olhos
Para ver o brilho dela
Que é o mesmo brilho do amor
Que se perde ao longe
Numa tarde quase perfeita
Com o por do sol.

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sábado, 25 de setembro de 2010

Poetrix Happy Love
O que é o amor?
Isso eu não sei
E quem é você?
Isso eu sei
É o amor
Então vem amor
Ensina-me a amar
Por favor
Nessa onda do mar.

By Everson Russo
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Participei a convite do meu amigo Carlos Augusto Matos, do blog, "Amanhã ou Depois", http://amanhaoudepois84.blogspot.com/p/coluna-bate-papo-com-o-poeta.html , da coluna bate papo com o poeta, fiquei muito honrado e feliz com o convite, abraços meu querido e muito obrigdo pelo convite e pela sua amizade.

E o mesmo bate papo está tambem no Ultimo Barco do Planeta com comentários abertos, www.oultimobarcodoplaneta.blogspot.com espero todos por lá. Otimo final de semana.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pacific Ocean
Na paz daquela tarde
Eu olhava ondas do mar
Na linha do horizonte
Verde azul a te procurar
Num adeus do astro rei
O aceno do luar
O brilho muda no oceano
Um colorido a pratear
No peito a dor da solidão
Sombras de uma saudade
A dor de um coração
Que se perde no mar dessa cidade
Encontro de sentimentos
Que eu não sei mais decifrar
Inquietos pensamentos
Vem de longe me buscar
Não encontro a paz
Que um dia eu tive
Nem as flores do meu jardim
Ficam mais perto de mim
E na distancia do infinito
Despeço-me em poesia
Num sufocado grito
Vem depressa chuva fria.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Outra Nuvem
Hoje eu acordei triste
Não vi meu anjo
Não percebi o meu jardim
De tudo que
De mais belo existe
Não via mais estrelas
Sobre mim
Percorri o infinito
Fui de encontro a minha paz
E nesse sonho estranho
Mas bonito
Percebi que ir de encontro ao amor
Eu até posso ser capaz
Mas quero saber bem antes
Milhões de anos luz
Antes de ele me encontrar
O que teria pra me dizer
O que desejaria o amor me dar
E como moveis em meu céu
Arrastei estrelas
Desmontei a lua
Pedi espaço pro sol
E assentei sobre outra nuvem
E ali fiquei olhando a escuridão
E implorando ao horizonte escuro
Por favor, responda a tudo
Não deixe em duvidas o meu coração
Do alto daquela montanha
Que eu nem sei se existia
O mundo era imenso e eu pequeno
Então porque nele eu não cabia?
Eu olhei o mar
E mergulhei em seus mistérios
A profundidade era a mesma dos sentimentos
Trazendo-me caminhos escuros
E sorrisos bem mais sérios
Eu nada entendi
Voltei ao que era antes
E na pequenez do meu momento
Guardei em flor meu sentimento
E não entendi porque me senti assim
Mas eu sigo sempre em frente
Porque a chuva não cai só sobre mim.

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Intimidade
A luz da lua em seus lábios
O perfume do vento em seus cabelos
A onda do mar em seu corpo
O sol invadindo seus desejos
Estrelas que te protegem
Janela que exibe sua nudez
Caricias e loucuras pela noite
Madrugada que espera pela sua vez
Ver você dormindo
E num sonho sorrindo de prazer
Suspirando os beijos na pele arrepiada
Desejando mais e mais ser tocada
Pela alma que te prometeu amor.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma Canção de Amor Pra Você
Eu quero fazer
Uma canção de amor
Que venha do infinito
Busque acordes em estrelas
Entoe sons em ondas do mar
Dedilhe em um arco-íris
Todo o amor que eu tenho
Guardado no peito só pra te dar
Eu quero encontrar
A rima perfeita
Que ao violão se ajeita
Em perfeita harmonia
Ao som da poesia do seu coração
Que venha ao abraço acolhedor do inverno
E com todas as cores do verão
Eu quero misturar
Todas as notas que sejam a paixão
E num beijo perder a razão
Que voe com o vento por milhas
E encontre nas mais loucas trilhas
E invadam sua alma
Levando de longe a calma
Pra impulsionar nosso amor
Eu quero fazer
Uma canção de amor pra você
Que instigue os seus desejos
E traga da distancia da sua ilha
O gosto bom dos seus beijos
Entre ondas sonoras sem sentido
Tragam-te para o continente
Só pra morar aqui comigo
E gritar para o mundo
Pra toda essa gente
Que o nosso sentimento é profundo
E nosso amor um amor diferente
E entre flores e cores
Do nosso jardim
Nasça o meu amor em você
E o seu amor aqui dentro de mim
E o sol nos aquecendo pra sempre enfim.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Abençoada Solidão
Abençoada solidão
Que destoa meus acordes
E rasga profundo o meu coração
Serenidade da lua
Solidez da escuridão serena
Olhares que não me encantam
Não são da minha menina pequena
Um corte em pulso
Com a proteção do espinho da rosa
Enquanto pétalas perfumam macias
A dor se rompe na pele escandalosa
Desejos correndo soltos
Em brancas nuvens de algodão
Não encontram a tão sonhada paz
No véu que cai da imensidão
Perdido eu fico
E continuarei ali
Parado e estático
Retrato que não consegue sorrir
Essa madrugada foi imensa
Tudo que de mal acontece
No imprevisível a gente pensa
Eu me perdi
Não vou me encontrar
Até você romper a bolha do medo
E enfim se declarar
Enquanto isso abençoada solidão
Faz de mim o seu refugio
E maltrata o meu coração.

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domingo, 19 de setembro de 2010

No Toque do Prazer
Foi no toque do prazer
Que você descobriu o amor
Entendeu a imensidão da noite
E como aliviar a dor
Sua pele arrepiada
Pelo sopro do luar
Sua nudez desvendada
Pela curiosidade do meu olhar
Sonhos que aguçaram
Descobertas infinitas
Desejos que buscaram
As paisagens mais bonitas
No toque do seu prazer
Nossa maior essência do amor
A alegria de viver.

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sábado, 18 de setembro de 2010

Lá no Alto Infinito
Entre estrelas
Na claridade solitária do luar
Com o coração de uma doce menina
Pulsando em meu pensamento
Eu paro a madrugada
Pra diminuir a distancia
E mando a ela
Todos os carinhos
E todo o meu amor
Que anda contido em versos
Num silencioso universo.

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Minha Trilha
A minha trilha tem dor
A minha trilha tem amor
Ganhei abraços de paz
E também fui rejeitado
Muitas vezes eu caí
Muitas vezes levantei
Fiz amigos por todos os lugares
Alguns não quiseram conversar comigo
Fui sol pra ti pela manhã
Fui lua pra pratear sua madrugada
As estrelas eram lágrimas dos arrepios
Que eu te fiz sem entender nada
Segui a trilha do seu corpo
E nele encontrei prazer
E quando estava quase morto
Eu comecei enfim a viver
Conheci cada centímetro
Dos seus sonhos e desejos
E me perdi nos perímetros
De todos os seus beijos
Andei na chuva pra te amar
Em desertos escaldantes pra te encontrar
E hoje aqui no fim eu estou
Com uma flor do nosso jardim
Pra tentar te entender
E novamente te conquistar
Na minha trilha tem que ter você.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Solidão é Uma Tela em Branco
A solidão é como uma tela em branco
A gente começa a pintar e não para mais
Pena que nessa pintura intima
Nessa maldita obra de arte
Envolvemos-nos com apenas uma cor
A cor escura da dor
E não nos permitimos ver
As outras tão belas cores da vida
O mundo fica opaco
O coração cinza
E a lágrima cai em forma de gelo
O arco-íris se quebra
E nos resta apenas
Um breve adeus.

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eu Sou Poeta e Não Aprendi a Amar
Entre noites de lua
Entre dias de sol
Na solidão da rua
Ou na luz do farol
Versos sobre a mesa
Alguém sob o lençol
Acordes perdidos no ar
Um violão que toca sem parar
Eu me perco no sereno
Aonde o som do vento aportar
Ou na luz que brilha no horizonte
Eu procuro no infinito
Alguém que me ensine sobre a vida
Ou queira ao meu lado morar
Eu não aprendi nada do tanto que vivi
Pois eu sou poeta e não aprendi a amar.

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Livro dos Dias ou os Dias do Livro
Eu nasci pequeno em versos
Só queria enaltecer o amor
E em milhares de universos
Descobri mas pura dor
Fiz moldura lá no céu
Com meu arco-íris amor
Dos seus lábios roubei o mel
Conheci o seu sabor
Dos seus arrepios em madrugadas
Em minhas paginas de paz
E nas loucas disparadas
O amor nunca se desfaz
Contei gotas de chuva
Com letras de suas historias
Sabor de morango com aroma de uva
Eu guardei nossas memórias
Marquei as partes mais puras
De nossas passagens por aqui
E nas lembranças mais duras
A pior é me despedir
Fiz amigos e fiz amores
Pintei quadros de varias cores
Encantei meu universo
Inventando pra você um verso
E em alma e coração
Dedilhei pra você uma canção
Tentei roubar seu espírito
E navegar no seu infinito
Encontrei esquinas de solidão
Perdi o equilíbrio e minha razão
Destoei todos os acordes
Mas eu nunca desisti
Na loucura e na lembrança
Estou aqui em esperança
No Livro dos Dias eu comecei
E nos dias do livro eu caminhei
Deixei pegadas de amor
Nas areias em frente ao nosso mar
Num suspiro ao horizonte
Fiz minha dor se acabar
Beijos e serenos em gotas dos sonhos
Coloridos de um firmamento
Que mora dentro de mim
Tenho certeza que o amor que nasceu em você
Também nasceu dentro de mim enfim.

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Foto do post by Riff
Hoje convido aos amigos a visitarem minha querida amiga Bandys, www.esconderijodabandys.blogspot.com que carinhosamente publicou um texto inédito meu.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

É Ela
É ela
Que rebate os meus sonhos
Que conversa comigo
Que me entende na madrugada
É ela
Que de longe me beija
Enfeita minha janela
Faz do céu o meu jardim
E traduz a minha lágrima sagrada
É ela
Imponente menina da noite
Estendida nua no firmamento
Em passos lentos desvenda
As dores do meu momento
É ela
Que passa horas ali
Esperando meu sono chegar
E caso ele não chegue
Mesmo acordado
Ela me faz sonhar
É ela
Que debruçada no infinito
Imita os seios da minha amada
Desenhando no horizonte aflito
Os passos da minha caminhada
É ela
Que quando vem faltando um pedaço
Acolhe-me em seu abraço
Faz do amor as estações
E me entende todas as emoções
É ela
Que tantas vezes já me viu chorar
Entoar acordes que eu não sei cantar
Escrever poemas que eu não consigo rimar
E faz do meu olhar seu lar
É ela
Infinita oração que chega de manhã
Acalmando meus medos e ansiedades
Desvendando lugares escuros
Tristezas em realidades
É ela
Que quando eu me levanto
Em algum lugar se ajeita
Atrás do claro manto a menina deita
Pra desvendar seu corpo ao anoitecer
E saber divina
Menina eu quero você.

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domingo, 12 de setembro de 2010

Meninos e Meninas
Brincam de amor
Ao som do luar
Contam as estrelas
Que pulam no mar
Invadem suas madrugadas
Querendo sonhar
Trocando seus desejos
Aprendendo a amar
Meninos e meninas
Cresceram num paraíso
Sob o olhar do sol
Fruto de amor e pecado
Vento que me traz
Tudo que eu preciso
Água pra matar minha sede
Pão pra matar minha fome
Seu corpo deitado na rede
Explosão de sentimentos
Que pra mim não tem nome
Eles esperam a noite chegar
Pra fazer tudo outra vez
Colher flores num imenso jardim
Plantado suspenso
Nessa linha do horizonte sem fim
Que contorna tudo dentro de mim
E quando enfim a noite outra vez cai
Eles se deitam à sinfonia da chuva fina
No olhar da menina brilha o menino
No olhar do menino brilha a menina.

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sábado, 11 de setembro de 2010

E Se Ela Estourar?
Eu não entendo
Tenho medo do amor
Já não me surpreendo
Com a insistência da dor
Vou caminhando sozinho
Esquivando de encontrar
O amor em cada esquina
Ou dele me maltratar
Se começa eu acostumo
Depois não vai me acompanhar
Como vôo que sai do prumo
Posso até não decolar
O amor é forte como a saudade
É uma bola de sabão
A gente perde a razão
Quando começa a sonhar
Mas sempre tem uma pergunta
E se ela estourar?

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Perspectiva
É o zero
É nada
É muito
Ou pouco
É tudo
Confuso
Carinho
Universo
Potente amor
Meu verso é dor
Pintura na sala
Castelo de areia
É quando se cala
Tão forte que anseia
Verão e nudez
Frio e insensatez
Eu tenho um olhar
Que se perdeu no mar
Procurando encontrar
Não sei mais o que
Perdi meu caminho
Hoje sigo sozinho
Você tá distante
Será um diamante
Não sei do futuro
Parece todo escuro
O passado já foi
Não me disse nem um oi
O presente eu tenho
Não sei até quando
Só sei que eu venho
Em madrugadas chorando
O corte é profundo
A dor é fiel
Esse é meu mundo
Pedaço de céu
Transitam em órbitas
Sonhos em outro idioma
De um amor distante
Que entrou em coma
Fechei a janela
E fui me deitar
A menina mais bela
Não iria chegar
Deitei e dormi
Sem saber se iria acordar
Perspectiva do mundo
Não sei onde está.

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UM BEIJO MUITO CARINHOSO E MUITO ESPECIAL A MÃEZINHA EVANIR, www.fonte-amor.zip.net , QUE HOJE ESTÁ COLHENDO MAIS UMA FLOR NO JARDIM DA VIDA, SAÚDE E MUITA PAZ NO SEU CORAÇÃO E FELICIDADES, QUE DEUS TE ABENÇOE MUITO.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Solta na Noite
Solta na noite
Enquanto o sono não vem
Esperando das luzes amor
E o sorriso de alguém
Perdida em sonho de amor
E sentimentos de paz
Tentando evitar a dor
Nuvem que ao vento se desfaz
Solta e pedindo abrigo
De um ombro mais que amigo
Querendo ver a chuva chegar
Pro universo lhe ensinar a amar
Solta de desejos e medos
Muitos beijos e segredos
Num infinito particular
Sedução e caricias no mar
Solta ela se fez entender
Que o amor seja pra valer
Não venha apenas com o sol
Ou um vento que leva uma folha
E acende a paixão num farol.

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saudade e Suspiro
Saudade é desejo
Suspiro é realizar
Saudade do seu beijo
Ver seu corpo suspirar
Saudade é alimento
Do que se foi
Mas pode voltar
Suspiro é o momento
Do delírio a se soltar
Saudade é lágrima
Que rola feito orvalho em flor
Suspiro é a emoção louca
De um corpo explodindo amor
Saudade é verde
É a esperança de novamente estar
Suspiro é vermelho
O pecado pedindo pra entrar
Da minha janela eu olho a lua
E nela vejo você nua
Reflete seu lindo rosto
Lá no alto mar
No peito dói a saudade
E o coração começa a suspirar
Saudade é o primeiro acorde
Das canções do meu violão
Suspiro é quando vejo alguém
E penso ser você na multidão
Saudade eu durmo com ela
Abraçado no vazio que você deixou
Suspiro pela manhã
Ao olhar nos sonhos
E ao menos nos sonhos
Eu vejo que já voltou.

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Esse é o Meu Outono da Alma
Eu acredito que cada folha que cai,
É um pedaço do sonho que se vai,
Uma saudade que volta,
Um galho de arvore,
Arvore da vida que sacudida pelo vento
Não agüentou a solidão
E soltou sua folha em lagrimas e desespero de amor,
E ali,
Ela fica fotografando na memória,
Na retina,
Todos os momentos bons já vividos,
Todos os desejos até contidos,
E todos os sonhos sonhados
Que repousaram ao chão com aquela folha seca do outono da alma
Outono que insiste em não passar
Em não permitir aquela menina
Ver todas as cores do mundo outra vez
Não se sabe se por ela querer assim
Ou se por avisar de um rigoroso inverno que virá
E trará toda a loucura de uma possível solidão sem fim.

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Evaporou
O amor é a gota de orvalho
Que não resistiu a chegada da manhã
Evaporou na intenção do sol
Escorregou entre folhas macias
Deslizou na janela entreaberta
Feito o seu olhar na multidão
Encontrou enfim outra direção
Perdeu-se no horizonte
Brilhou um novo arco-íris
Em sem respostas na vida
Sem entender o porquê é assim
Evitou o ultimo espinho do galho seco
E se afastou de mim
E ainda teve a coragem de pedir
Pra dosar a distancia do fim.

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