domingo, 31 de outubro de 2010

Verde
Verde é esperança
É verdade do olhar
É mistura com o azul
No oceano alto mar
É paisagem da janela
É o desejo da morada
No coração e no corpo dela
Verde é a vida
Que em amor se faz infinita
Verde é a melodia
Que implora a paisagem bonita
Verde no encontro
Do meu horizonte com o seu
É o beijo tão sonhado
É seu corpo junto ao meu.

By Everson Russo
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sábado, 30 de outubro de 2010

Transparência da Alma
Na sombria noite
Lençóis pelo chão
Despida de medos
Ansioso coração
O seu corpo se entrega
Na busca do prazer
Enrola-se ao meu
Num louco querer
Sorrisos e beijos
Caricias de amor
Transparência de alma
Sob o luar sua flor.

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Piedade
Piedade ao amor
As rosas num jardim
Ao som das estrelas
Seja a quem for
A você e a mim
Piedade ao mundo
Ao universo também
Ao silencio profundo
Piedade aos olhos de alguém
Piedade a uma única flor
Que só tem espinhos
E medo da dor
Ao poeta louco
Que não aprendeu a amar
Que acha sua nudez tão pouco
Piedade as ondas do mar
Piedade aos anjos
Que caídos desistiram da paz
Piedade aos acordes errados
E as nuvens que o vento desfaz
Piedade ao beijo
Objeto de sedução e desejo
Ao seu corpo cansado
Pedindo o calor do meu
Piedade ao momento sagrado
Em que o meu olhar
No seu se perdeu
Piedade aos meninos e meninas
Que brincam de amor nas esquinas
A todos aqueles que querem o bem
E piedade aos que são maldosos
Pois eles merecem piedade também
Piedade ao sol e a lua
A carícia que nunca foi sua
E sem querer eu fui me entregar
Piedade por eu pedir a você
O que você nunca pode me dar
Piedade por eu tanto te querer
Piedade por que eu fui te amar
Vamos pedir piedade
Respeitando o momento do fim
Vamos pedir piedade querida
Pra você e pra mim.

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leveza de Brisa
Leveza de brisa
Quero te levar
Tocar o seu rosto
Beijar seu olhar
Sentir seu perfume
Agitar seus cabelos
Arrepiar o seu corpo
Atender seus apelos
Num sopro fiel
Degustar o seu mel
Dedilhar sua pele
Aliviar o seu céu
Na leveza de uma onda
Que vem do oceano
Na noite que ronda
O seu desengano
Suavidade da lua
Abraçando a rua
Você ali deitada
Esperando o amor
Não sabia de nada
Eu cheguei com a canção
E no primeiro acorde
Será você o meu violão
Beijo
Desejo
Amor
Paixão
Seu corpo ardente
Feito sol de verão
Leveza de brisa
Alivia sua alma
Do meu toque precisa
Só pra ficar mais calma.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tudo em Você é Bonito
Tudo em você é bonito
Olhar céu e mar
Vontade de ser infinito
E infinitamente te desejar
Tudo em você é carinho
Ondas sonoras no caminho
Percurso a conquistar
Como um beijo a se provar
Tudo é você é delicado
Seu jeitinho de anjo calado
Nas caricias da manhã
Seu corpo todo molhado
Tudo em você é amor
Plenitude do desejo
Horizonte que pinta cor
Enquanto eu te beijo
Tudo em você é poesia
Na tristeza ou alegria
Eu te quero noite e dia
Sob o sol ou chuva fria
Tudo em você é mistério
Sua alma e coração
Às vezes eu fico serio
Pra compor uma canção
Tudo em você é delicioso
Cabelos negros e longos ao vento
Um andar malicioso
De menina que quer prazer
Onda gostosa que carrega a ilha
Numa alegria de viver
Tudo em você sou eu
Venerando sua beleza
O que é meu agora é seu
Eu te quero com certeza.

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Esse post é dedicado a Menina Dudha, morena linda de amor.
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Incompreendido Silêncio
Hoje eu não quero falar
Muito menos sentir
Prefiro me calar
Nem tenho vontade de sorrir
Não me peça explicação
Não tenho nada pra dizer
Fiz tudo pra ficar bem perto
Mas aos seus medos
Eu não consegui vencer
Calei hoje meu verso
Fechei a cortina do meu universo
O espetáculo acabou
Assim que a voz da canção
Num impulso se calou
Por aqui faz tanto frio
Vejo árvores dançarem
Na imensidão da sinfonia dos ventos
Em suas folhas arrancarem
Como arrancou um pedaço
Do meu coração que só te via
Evitou ao meu abraço
E por tanto tempo ao seu eu queria
Agora digo pra ti
Adeus dos carinhos meus
Eu jamais te entendi
Meus desejos não são seus
Num incompreendido silencio
Por muito tempo eu vou ficar
Um dia vai me dar razão
Mas não me peça pra voltar.

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Green Grass, Blue Eyes, Grey Sky
Deitado ali naquele jardim
Sobre a grama verde do amor
Olhos azulados analisando o céu cinza
Buscando num infinito
Todas as razões pra ser feliz
Não encontrando a paz
Nem entre estrelas
Nem na tempestade
Nem no sol ou na lua
Querendo do seu corpo amor
E do seu beijo a poesia
Que um dia foi a minha alma
Contando folhas que caem com o vento
Recolhendo pétalas coloridas
Que formam um tapete de paz
Eu desejo apenas que você seja feliz
E que num encontro de universos
Eu também encontre meus sonhos
Meu mundo é pequeno pra ti
O seu mundo é imenso pra mim
Então ficamos assim
Desejando amar
Mas amando bem mais a solidão
Seduzidos pelas madrugadas escuras
E pelos acordes tristes que embalam
Os nossos corações
Ouvindo o som insuportável do silencio das estrelas
Eu me despeço e te desejo amor.

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domingo, 24 de outubro de 2010

Três Minutos
No dia em que eu for
Para um plano mais bonito
Vou deixar as minhas linhas
Num traço infinito
Não chore por mim
Não sinta a minha falta
Pois quando estive aqui
Não me demonstrou amor
Agora que aceitei
Pelo nome a indiferença
Já é tarde, pois não posso
Compartilhar do teu amor
Era tão simples
Era tão natural
Eu queria com disciplina
E o que isso tem de mal?
Agora vou pairando
Pelo ar que você respira
Num encontro casual
É pena ter sido triste o nosso final.

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sábado, 23 de outubro de 2010

Dudamello
Alta madrugada
O sono se perdeu pelo ar
Eu só quero uma maneira
De um dia poder te tocar
Queria saber como seria
Seu perfume na minha cama
Seus cabelos no meu travesseiro
Seu gosto na minha boca
Seu banho no meu chuveiro
Da janela eu vejo a noite passar
No céu uma lua cheia de amor
Nos lençóis sonhos começam a bailar
Na rosa pétalas mudam de cor
Eu quero beijar seu olhar
Ter você na praia e em alto mar
Eu quero o seu telefone
Pra ouvir sua voz em sinfonia
Eu quero chamar o seu nome
E seu abraço me aquecer se a noite é fria
Eu quero você inteira
Desde a manhã primeira até o pôr-do-sol
Eu quero sua verdade e seus segredos
Do amor a paz
E da duvida dissipar os medos.

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quando Caiu a Cortina
Quando caiu a cortina
Da vida eu vi o amor
Fonte de água cristalina
Prazer que dissolve a dor
Eu vi paisagens do universo
Contidas em uma canção
Eu vi o poder de um verso
Tocar fundo no seu coração
Quando caiu o lençol
De seda que cobria seu corpo
Eu vi a nudez mais perfeita
Curvas de bela geografia
Pura sedução e magia
Uma pele perfeita pedindo um toque
De amor e paz
De um eterno esperar
Pela hora certa de se entregar
Pra sempre ser feliz e sonhar
Quando caiu a cortina
Das nuvens bailarinas do céu
Eu vi a chuva caindo
Num poema de lágrimas em véu
Véu que cobriu minha alma
E molhou todo o meu ser
Eu fiquei apreciando a calma
Da sensação boa de viver com você
Quando caiu a cortina
Do amor me entreguei a você
Você se entregou a mim
E hoje vivemos esse espetáculo de paz
Que jamais encontrará um fim.

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu Gosto de Ti
Eu gosto de ti
Porque nasce o sol
Porque brilha a lua
E acende um farol
Eu gosto de ti
Pelo som da canção
Pela lagrima que rola
Demonstrando emoção
Eu gosto de ti
Pelo seu sorriso
Pela onda do mar
Amor que eu preciso
Eu gosto de ti
Porque fiz um verso
Pra rimar com seus lábios
E virar meu universo
Eu gosto de ti
Porque existe o mar
Onde eu me deito em mistérios
A te desvendar
Eu gosto de ti
Assim sem explicação
Porque simplesmente gosto
Não mando no meu coração
Eu gosto de ti
Porque mora no meu pensamento
E não deixo de pensar em ti
Em nenhum momento
Eu gosto de ti
E rabisquei num papel
Que sempre será seu
O meu único céu
Eu gosto de ti.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Minha Inspiração Vem...
A minha inspiração
Vem da tristeza dos dias
Da solidão das horas
De um enorme vazio
Do alto da colina
Onde eu me deito em sonhos
E sinto tanto frio
A minha inspiração
Vem de uma estrela
Tão sozinha quanto a mim
E que na imensidão da vida
Recolhe-se em concha de mar
E só pensa em despedida
A minha inspiração
Vem do luar
Eterna musa de sonhos
Que toca a minha janela
E ao mesmo tempo beija o mar
E finge não querer ali estar
A minha inspiração
Vem das curvas do seu corpo
Do tempero da sua pele
Dos seus seios macios
Dos seus arrepios e calafrios
Dos desejos secretos que revelamos
E das madrugadas que nos amamos
A minha inspiração
Vem em cordas de nylon e aço
Quando ecoa a canção no vazio do quarto
E eu ali desesperado pelo seu abraço
Perdido na noite insana
Como um relógio sem compasso
A minha inspiração
Vem do amor
O mesmo que me traz prazer e dor
Que faz meu mundo ter tom cinza
E ao mesmo tempo mudar de cor
Assim como um sutil beija-flor
Que não escolhe pousada
Sobrevoa o jardim do pensamento
Poetizando sua flor amada
A minha inspiração
Vem do seu olhar
Que como faca afiada
Cortou meu coração
Expos todos os meus sentimentos
Deixando minha alma perdida
Em busca de todos os seus momentos
Querendo pra sempre
Ao seu lado ser feliz
A minha inspiração
Vem de Deus
Meu Criador Perfeito
Que me acolhe em momentos difíceis
E me permite em todos os versos
Entender que até para o meu coração tem jeito
Então por isso eu te beijo menina
E de mãos dadas contigo
Sai pra passear sob essa melancólica e inspiradora
Chuva fina.

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fim da Linha
Chegou o fim da linha
Chegou o fim do mundo
Essa alma já não é a minha
O mar é mistério e profundo
Caíram todas as estrelas
Nuvens se espalharam pelo ar
Meu olhar não é mais o mesmo
Não tenho vontade de continuar
Meu ultimo verso
Minha ultima rima
Minha ultima cor
Nesse louco e inventado universo
Seu beijo perdeu o sabor
Eu desisto do meu sentimento
Deixo apenas uma ultima canção
Que explique o meu momento
E que dê adeus sutil ao seu coração.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Menina Colecionadora de Solidão
Ela contava horas das madrugadas
Sentia cada milímetro do vento frio
Segundos amigos e vazios
Olhar perdido na calmaria do rio
Admirava uma gota de chuva
Que escorria na vidraça
E como que encantada em sua bolha
Ela nem notava que a vida mesmo assim passa
Do jardim ela era a flor mais bonita
Dos carinhos era desejo de sentir
Das ondas do mar a única que agita
Rabiscava sonhos em um pequeno papel
Deixando registrado tudo que sentia
Num piscar de olhos ela deixava o sorriso se vencer
Pela tristeza que lhe acolhia
Ela teclava todos os medos do amor
Desejava apenas uma lágrima na tela do computador
Como fosse um aviso talvez
Um backup dos bons momentos
Ou uma nuvem que lhe acolhesse com encanto e maciez
Mas no peito ainda uma dor
Um vazio que não sabe explicar
Mas entre montanhas com o sol ela não vê o amor
Ou não quer deixar ele se aproximar
Acostumou com aquela rotina
Num sonho puro de menina
Deixar o vazio povoar seu coração
Era uma menina que me parecia triste
E adorava colecionar solidão.

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"Nobody loves loneliness, this is a lie."
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domingo, 17 de outubro de 2010

A Lua me Disse
A lua me disse
Num sonho real,
Que o amor
Ia me fazer mal,
A lua me disse
Não acreditei,
E o amor,
Eu procurei,
Não peço mais nada,
Não vou me enganar,
Só peço a lua,
Pro meu céu voltar,
A lua me disse,
Vou acreditar,
Que o amor,
É o luar no mar.

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sábado, 16 de outubro de 2010

Eu Sou Apenas
Eu sou apenas
Uma pequena pedra no seu caminho
Onde você passa sorrindo e nem me vê,
Eu sou apenas a letra pequena no seu texto
Que você estuda atentamente e nem me lê,
Eu sou apenas
Aquela folha seca do seu jardim
Que você acaricia a todas e se esquece de mim,
Eu sou apenas
A gota mais pura da chuva
Que cai e escorre em seu corpo te avisando do amor,
Eu sou apenas
Quem estará sempre presente pra não te deixar sentir dor,
Eu sou apenas
A estrela que vela seu sono e ilumina seu caminho com o luar
Quem te escreve uma poesia e quer pra sempre te amar,
Eu sou apenas
O sol que aquece sua pele num inverno profundo
Quem jamais te deixará sozinha nesse mundo,
Eu sou apenas
A sombra que te acompanha nas noites vazias
Quem te traz um abraço em madrugadas frias,
Eu sou apenas
Quem o seu nome chama
Seu quarto e seu espelho, e, também sua cama,
Eu sou apenas
A paisagem que por você muda de cor
Quem conhece os seus sonhos e quer lhe dar amor,
Eu sou apenas
Um nada na multidão, que você nem percebe
Mas que sonha em ganhar o seu coração,
Eu sou apenas
Quem recolhe sua poesia
Quem te percebe triste ou entende sua alegria
Eu sou apenas
A pétala arrastada pelo vento que você tanto reclama
Eu sou simplesmente quem de verdade te ama.

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vindo de...
Vindo de algum lugar
Tão próximo da alma
O amor chegou
Feito sol da manhã de verão
Fez pulsar a terra molhada
Pelo orvalho da madrugada
E tocou seu coração
Vindo de terras desconhecidas
Venceu caminhos tortuosos
Saudades doloridas
E olhares duvidosos
Hoje chega por aqui
Querendo um pouco de atenção
Querendo um colo carinhoso
E um pedaço da sua emoção
Vindo de um planeta imaginário
Ele chegou foi pra ficar
E não tinha nenhum comentário
Apenas uma bagagem de carinho
Somente pra te dar.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Jardim Podado
Por tempos e vida
Seu jardineiro o cultivou
Em tantos desejos e sonhos
Sementes de amor ele jogou
Virou poeta das flores
Em beijos coloridos de paz
Anjo pra aliviar as dores
Nuvem que no vento se desfaz
Cultuou o sagrado orvalho
Que toda manhã escorria
Na seda da pétala macia
Enquanto sua musa sofria
Ele tinha um único desejo
Enxugar sua ultima lágrima
E não vê-la chorando jamais
Mas ela não o permitiu proximidade
Passaram-se todas as estações
E todas elas voltaram a se repetir
E entre tantas e tantas canções
O jardineiro achou melhor desistir
Olhou com tristeza o jardim
Que tanto fez por colorir
Sentiu a dor do jasmim
Mas dali ele tinha que sair
Deixou esse mundo perfumado
E foi se afastando do coração
O indulto era a única forma de benção
Estendeu-lhe pela ultima vez sua mão
Colheu a mais perfeita e ultima flor
E levou consigo pela longa estrada
Pra que ela perfumasse sua dor
E com sua cor encantasse o amor
De um jardim que foi podado
Mas que no ultimo suspiro de todas as sementes
Sedentas pela chuva do verão
Ele alimenta a esperança de estar ao seu lado
E replantar tudo em seu coração.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Off Guitar
Unplugged Heart
Desativado e desplugado
Desligado coração
Dos acordes que eram amor
Hoje notas de canção
Perdidas no tempo
Pairando no ar
Desfez de um momento
Fez a nuvem chorar
Em chuvas torrenciais
Dilúvios de desilusão
Da dor que acaricia
Essa louca paixão
São cordas que partem
Quebrando a flor
Destoando loucura
Canção e dor
Acústico desejo
O eco do seu beijo
O som dos seus passos
Em outros abraços
Desliguei minha guitarra
Desafinei meu violão
Madrugadas som de cigarra
Na manhã choro de desilusão
Momento insano
Espero que seja pequeno
Nas delicias do seu corpo piano
Ou no seu olhar ameno
Acendam as luzes
E parem a canção
Que eu vou embora agora
Pra ver se quem sabe eu encontro
Um beijo na multidão.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quebrando na Pedra
Onda insana
Que vem do oceano
Na pedra se cala
Num desengano
Arrebenta seus sonhos
Mistura na areia
Da pequena menina
Doce sereia
Perdi o encanto
Do seu mundo no meu
Intocáveis momentos
Um de nós se perdeu
Desfaz do azul
Em um verde afinal
E de norte a sul
O amor não faz mal
A esperança do olhar
Alcança o mar
Onde bailam ilhas serenas
E sozinho vou estar.

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Amarelou Com o Tempo
Amarelou com o tempo
O amor que tanto insistiu
Em rever aquele momento
E agora chorando partiu
Deixando dores no peito
Saudades eternas dos desejos
Dos sonhos guardados na alma
Do gosto bom dos beijos
Amarelou aquela folha
Onde escrevi uma poesia
E você nem leu
Nem percebeu minha alegria
Na mesma folha tinha
Acordes de uma canção
Que ficaram na estrada
Esperando seu coração
Amarelou com o tempo
Também o sorriso e o olhar
Que ficavam parados venerando
Você nua se entregando ao mar
Hoje guardada a saudade
Momentos que se tornaram ruins
Foi embora com toda certeza
Que não gostava de mim.

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Nota:
Em 11 de Outubro de 1996 morria Renato Russo, o maior poeta da música brasileira, hoje, 14 anos depois, apenas calou-se a voz do poeta, do músico, do inquieto ícone de uma geração, mas sua obra e sua alma ainda vivem intensamente até hoje, viva Renato Russo, força sempre.

domingo, 10 de outubro de 2010

As Cores de Deus
Pintou o céu de azul ao amanhecer
Escureceu ao anoitecer
Avermelhou em tons de laranja
A beleza do pôr-do-sol
Pintou a lua de prateado
E o sol de um puro dourado
Deixou o mar azul, ou verde talvez
Colocou nuvens brancas a bailar
Que escurecem quando o mundo quer chorar
E numa imensa aquarela
Bordou no firmamento o arco-íris
Fez do seu olhar
Verde, azul, castanho e mel
Assim como criou rosas cor-de-rosa
Brancas, azuis, vermelhas e amarelas,
Então plantou de verde as florestas
Fazendo as paisagens mais belas
E num ultimo suspiro profundo
Fez uma imensa aquarela chamada mundo.

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sábado, 9 de outubro de 2010

Yellow Butterfly
Voa de um jardim a outro
A procura do amor
Toca flores de todas as cores
Do néctar conhece o sabor
Com suas asas amarelas
Conhece bem o ar
E em suas canções mais belas
Entende a arte de amar
Linda louca e radical
Esconde-se num vendaval
Borboleta amarela
Vem depressa pra perto de mim
Vem deixar dourado o meu jardim.

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bela Flor
Bela flor
Que pela manhã
Ainda jogada de solidão
Procura o amor
Pra abraçar seu coração
Bela flor
Que se protege demais
Não se abre pra vida
E na sua cor
Vive sonhos irreais
Bela flor
Que hoje retiro do meu jardim
Prefiro não ter você
Aqui perto de mim
Corrompendo meu jardim
Bela flor
Guarde de mim
O orvalho de cada madrugada
Na distancia que nos separa
Eu não te quero mais despetalada
Bela flor
Tens perfume e maciez
Mas preferiu dividir comigo
Apenas os espinhos
E a louca insensatez
Bela flor
Fique com meu beijo
E meu mais dolorido adeus
Na imensidão do meu desejo
Seus sonhos não serão os meus
Bela flor
Hoje eu me atiro no infinito
Se por algum motivo
Lembrar de mim na tempestade
O raio será o meu olhar
E o trovão será o meu grito.

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Convido aos amigos do Livro a visitarem um post de utilidade publica na minha amiga Lumma, www.lumma2005.zip.net
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Foto do post; Meg Ryan

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Lunático
Sentado em meu mundo
Bem distante do seu
Nesse solo árido e infértil
Nosso jardim se perdeu
Você rejeitou minhas flores
Meu olhar e meu coração
Na vertigem dessa altura
Em que guarda sua emoção
Rabisquei na poeira do chão
Meu nome ao lado do seu
E na dimensão dessa loucura
Esse sonho então morreu
Fui de encontro ao infinito
Onde mora minha paz
Nesse horizonte estranho e bonito
Pra você essa poesia
Em desejos irreais.

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A Tempestade
O Livro dos Dias Poesias
Pedidos no email: evr.russo@uol.com.br
 
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