quinta-feira, 30 de junho de 2011

Shy Moon
Lua tímida
Porque só me tocas
Em noites escuras?
O que tens do outro lado
Que não vejo e tanto desejo?
Outro lado obscuro de dor?
Lua tímida
Tens o poder do amor
De tocar o meu coração
De me fazer em madrugada plena
Perder completamente a razão
E nos arredores do teu céu
Arremessar o meu coração
Lua tímida
Dá-me tua boca
E todos os teus segredos
Tira tua roupa
Pra eu descobrir os teus medos
Seja sincera comigo
Da minha janela faz tempo
Que sou teu amigo... abrigo
Lua tímida
Contato brilhante do amor
Por sobre as ondas do mar
Reflete todo o teu esplendor
E mesmo que a noite não tenha cor
Tu és a minha poesia perfeita
És como chuva fina e fria
Pra aliviar a minha dor
Lua tímida
Hipnotizado por ti
Viverei até meu ultimo dia
E se o futuro não me trouxer a magia
Sei que tenho a ti
Em minha paisagem interior
E em todos os rabiscos de minha poesia
Os rabiscos suaves do teu amor.

By Everson Russo
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Desperdiçando Meus Dias
Entre solidões e fadas
O amor na ponta da espada
Xeque mate no coração
Estou perdendo a razão
Desperdiçando meus dias
Em impuras madrugadas frias
São vinte e quatro horas de medos
No desvendar dos meus segredos.

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terça-feira, 28 de junho de 2011

História de Nuvem
Passa sol
Passa chuva
Passa rápido o amor
Num farol
Gosto de uva
Passa pra mim a sua dor
Vento que corta
Vento que toca
Solidão que aporta
Fotografia quando desloca
Seu sorriso minha poesia
Sua pele minha emoção
Feito história de nuvem
Passageira de verão
Conta pra mim a sua vida
Dá pra mim o seu coração
Que eu evito a despedida
E te faço uma canção
Tatuagem sob a chuva
Quando molha é sensação.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Amor, Quatro Vezes Amor
Um dia,
Alma ferida e perdida de amor,
Estarás aquecida num coração cativo,
Quente, forte,
Desejo de pulsar latente no coração...
Acolhida serás
Como folha de outono pelo chão
Amor, quatro vezes amor
Um por cada estação
Um dia se fará fim a chuva tórrida
E só se verá manhã azul de amor,
Lua ainda serena na janela esperando o sol chegar,
Poesia levada pelo vento
Que toca e recolhe a folha de papel sobre a mesa
Que não conseguiu se contentar...
Com a força suave do universo
Que enfim veio pra te buscar
E no colo te levar a uma viagem
Que jamais desejará voltar
Vai logo doce menina
Aprenda de novo a se entregar
Traduza o amor do seu coração
Pois é só nele que o amor deseja morar.

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domingo, 26 de junho de 2011

Seis Anos do Livro dos Dias!!! Obrigado!!!
O Livro dos Dias Não Existiria Sem Vocês

Hoje, 26 de Junho de 2011, O Livro dos Dias completa 6 anos no ar, são 6 anos porque vocês existem e me permitiram a amizade em forma de poesia, de carinho, de amor, momentos bons de nos conhecermos, nos descobrirmos, nos identificarmos, buscarmos juntos respostas ao amor perfeito que tanto sonhamos as madrugadas na janela em que namoramos a lua, contamos juntos estrelas, rabiscamos com a ponta dos dedos o embaçado da janela, moldamos nossos versos como nuvens em forma de coração.

Quando começou, o Livro dos Dias não tinha a menor dimensão do que era a blogosfera e os amigos que ela me traria, hoje, tenho essa consciência de que o Livro dos Dias são todos vocês que por aqui passam e deixam seus comentários, suas criticas e toda essa riqueza que é um pedacinho da alma de cada um, em forma de sorriso virtual, que de virtual não tem nada, é real, é sólido, pois cada um que traz uma mensagem traz também um pouco do coração.
Obrigado a todos que também participaram e ajudaram na realização de um sonho, um filho, um pedaço de mim que é o Livro dos Dias Poesias, que hoje, também graças ao carinho de todos vocês, está em vários lugares desse Brasil e que também já cruzou o oceano pra ganhar um pedacinho do velho mundo...

Se não fossem todos vocês não existiria o sonho, não existiria o amor, não existiria a amizade que hoje trafega em nossos corações, espero poder contar com a amizade de todos vocês por muitos e muitos anos ainda... OBRIGADO! OBRIGADO! OBRIGADO! Que Deus abençoe a vida de todos vocês trazendo amor, paz e conquistas e muita poesia.

Abraços fraternos e muitos beijos na alma de todos.

Junho
Quando o sono me é leve
E o tempo não me parece o bastante
Os sonhos terminam antes que a pureza
Me venha ao toque das mãos
O teu simples se perdeu
Próximo do amor vem o ódio
De um carinho que nunca foi meu.

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sábado, 25 de junho de 2011

Give me Faith
Dê-me fé na vida
Dê-me fé no amor
Nos desejos da poesia
E na rima perfeita da cor
Dê-me fé nos homens
Dê-me fé no coração
Que todos um dia sejam felizes
E que nunca percam a emoção
Dê-me fé em tudo que eu não vejo
No calor do seu abraço
Na loucura do seu beijo
Dê-me fé em tudo que eu encontrar
Na beleza desse sonho bom
Ou no verde e azul do mar.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Boomerang Blues
Se você me joga uma pedra
Eu te devolvo uma flor
Se você me dá o teu ódio
Eu te dou meu amor
Do meu chão que feriste
Eu te deixo o meu céu
Num licor de fel que me abriste
Eu te dou o meu mel
Encanta-me acariciar o inimigo
Agrada-me a tua chuva
Por isso te dou meu abrigo
Pra você eu dou
Minha manhã
Meu sol e meu mar
E no mesmo vento
Que trafega a tua indiferença
Um dia sobre as minhas estrelas
Eu irei te encontrar
E tudo que você me deseja
No teu intenso querer
Se for bom será nobre
Se não for
Também voltará pra você.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Angel Amor
Anjo
Traga a flor do seu jardim
A poesia do seu olhar
Anjo
Dá-me suporte nos meus sonhos
Sobrevoa a poesia do meu mar
Anjo
Sei que é amor
Sua viagem de infinito não tem dor
Anjo
Deita aqui no meu peito
Acelera meu coração
Anjo
Contra o amor não tem jeito
Eu te quero por paixão
Anjo
Vem pra minha cama
Vem logo me beijar
Anjo por favor...
Diz que me ama
E vem logo me amar.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Neblina de Uma Vida
Foi assim que ela amanheceu
Com neblina no olhar
Abriu a janela e o sol não apareceu
Não havia cor em frente ao mar
No peito um coração vazio
Com ansiedade de amar
Um corpo quente sentindo frio
Empoeirado o seu caminhar
Sem caminho
Sem destino
E sem razão
Fechou a janela dos seus sonhos
E voltou a dormir
Só pra ver se o novo dia
Trará claridade a sua embaçada visão.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

O Reflexo da Sua Alma
O reflexo da sua alma
A mim acalma
Instiga-me
Castiga-me
Suspiro aflito
Como um grito
Desejo a noite
Então venha depressa
Mas não me apressa
Que eu quero você
Assim feito lua
Tão nua
Menina que mora
No alto da rua
Vem logo despida
Do alto da vida
E diz pra mim
Que o nosso amor
É só nosso
Não tem saída
Enquanto eu te vejo
Eu te beijo
Versejo profundo
Quero você em meu mundo
Então
Ao invés de se despedir
Vem delicadamente e suave
E deita aqui.

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Na Poeira do Caminho
Eu vinha cego e louco
Dirigindo sem direção
Rastros pelo caminho
Devastado coração
Paisagem verde seca
Tocada de outono
Inverno que alma afunda
Folhas caídas em abandono
Onde deixei marcas
O coração não quis pulsar
Da ilusão de uma vida
Estrela de longe a brilhar
Desci do carro
Só pra caminhar
Quero deixar minhas pegadas
Pra quem sabe um dia
Eu poder te encontrar
Num outdoor de palavras
Em gritos que ecoam pelo ar
Em frases rabiscadas no peito
Onde um dia o amor foi morar.

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domingo, 19 de junho de 2011

Um Brinde
Um brinde ao sol
Um brinde a lua
Um brinde ao seu beijo
No meio da rua
Um brinde ao arco-íris
Que tem a cor da flor
Um brinde ao seu corpo
E um brinde ao amor.

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sábado, 18 de junho de 2011

Na Distância de Uma Alma Perdida
Quando escolhemos alguém pra preencher
Essa ausência de amor,
Certamente essa pessoa entre estrelas,
Será a mais distante,
Se decidirmos encontrá-la no infinito,
Estará numa galáxia impiedosamente afastada,
Se a procurarmos no mar,
Estará no mais profundo e misterioso abissal
Muitas vezes não percebemos que o mais belo da vida
Está no amor que temos dentro de nós,
Tão perto que parece até palpável,
E isso que temos que entender
Então,
Que o infinito se aproxime de nós em amor.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lua do Meu Amor
Distante de mim
Inesquecível no peito
Flor do meu jardim
Amor perfeito
Vem nua madrugada
Só pra me abraçar
Ser feliz comigo
E pra sempre me amar.

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Meu Canto
O meu canto
É minha solidão
É meu desejo pleno
É amor no coração
O meu canto
É você no pensamento
É a melhor rima de amor
É o meu melhor momento
O meu canto
São estrelas de eterno brilho
É meu céu sol e mar
É meu pequeno filho
O meu canto
É rabisco incerto
É olhar encoberto
É a tristeza por você
Não estar aqui por perto
O meu canto
É meu mais seguro abrigo
É meu beijo em sua boca
É o peito de um amigo
O meu canto
Apesar de ser sofrido e de dor
Reflete a inquietude da alma
São meus acordes de amor
Quando eu estiver cantando
Sinta comigo a mesma dor e emoção
Pois quando estou cantando
Eu te ofereço o meu coração.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Perdido no Pó
Ruínas da vida
Desalinhos de um coração
Saudade esquecida
Choro sem razão
Terreno baldio
De onde se fez morada
Medos e calafrios
Moldados na madrugada
Eu me fiz louco e coerente
Pois se o amor acha pouco
Toda dor é latente.

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terça-feira, 14 de junho de 2011

O Amor é...
A flor que nasce
No meio do temporal
E por mais que o tempo passe
Não é vencida por nenhum mal.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Amor Verdadeiro
O amor verdadeiro é
Via de mão dupla
Aonde vai também volta
É linha inquieta de horizonte
Infinito e oculto seu sonhar
O amor verdadeiro
É uma gota de paz
Encontrada nos mistérios
E profundezas do mar
O amor verdadeiro
É a luz da manhã
Que toca seu corpo
Como um poeta em desejos
Esculpe sua poesia na alma
Um amor verdadeiro
Não tem fim
Não aceita o fim
Pois em momento algum
Amor rima com dor
Um amor verdadeiro
São dois corpos que se encontram
É lua que divide o céu com estrelas
É sonho perfeitamente real
Um amor verdadeiro
É a menina tão pura e linda
Dançando na chuva
Como que nada pedisse ao mundo
Apenas suspirando o direito de amar
Um amor verdadeiro
É punhal que crava no peito
É sangue que escorre nos pulsos
É lágrima que rola no rosto
Pra esse amor em contradição a tudo
Poder a tudo desse amor em saudades
Poder curar
Um amor verdadeiro é sim
Um amor verdadeiro não tem fim.

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domingo, 12 de junho de 2011

Namorados
Dividem a mesma lua
Sonham com o mesmo céu
Fazem da escuridão da rua
O amor num beijo de mel
Tem sonhos que correm
Sobre a linha do horizonte
Lágrimas infinitas escorrem
São perfeitos no meio de toda a gente
Eles tatuam no peito a emoção
De acreditar no amor
E se um dia perdem a razão
Recomeçam com nova cor
Ficam ali parados
Sentados num banco de praça
Segredos a serem contados
Pois sem mistérios o amor não tem graça
Enquanto eu te escrevo uma poesia
Você vem e rima com o seu olhar
Do meu violão nasce a melodia
Nos acordes que pra sempre vou te amar
Eu quero com você os meus dias
Entrelaçados aos seus
Em noites frias de alegrias
Seus momentos misturados aos meus
Hoje eu vejo
Eu te beijo
Eu te desejo
Esperanças vividas de saudades
Como estrelas que nascem no cais
Amanhã eu sei que vou te querer
Colorindo os meus dias
Bem mais e cada vez mais.

Namorados apaixonados escolhem a mesma estrela no céu, em meio a bilhões que navegam a infinita escuridão do amor.

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O Post de hoje é dedicado a Menina Dudha, gata da foto, musa de tantas inspirações em madrugadas, morena linda que me aconteceu na vida e nos versos, beijos pra ti minha linda.

E também pra todos os namorados apaixonados, um feliz Dia dos Namorados.

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sábado, 11 de junho de 2011

Louco ou Poeta?
O amor assim como a poesia não tem definição,
Sou poeta por rimar pra você?
Ou louco por te querer?
Quando encontro o acorde perfeito do meu violão,
Falo-te de amor e te faço uma canção,
Sou um louco apaixonado ou um poeta em ilusão?
Quando me perco em madrugadas
Ajuntando estrelas pra te dar
Contando as horas pra te encontrar,
Sou um louco que te venera
Ou um poeta que não aprendeu a amar?
Quando eu abraço a chuva que cai pela cidade
Como se abraçasse seu corpo
Sou um poeta que verseja pela vida
Ou um louco que se perde numa estrada sem saída?
Quando te amo sem medida e
Não acredito mais no amor
Sou um céu em despedida
Um arco-íris sem cor
Quando sou lírico, romântico, real ou irreal
Trago-te a lua
Aqueço-te como aquece o sol,
Beijo sua boca
Sonho os seus sonhos,
Enrolo-me em seus cabelos,
Sou louco ou poeta afinal?

By Everson Russo
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Ganhei de presente da minha querida amiga Luciana Penteado, um áudio, onde ela recita “Louco ou Poeta?” , ficou lindo demais na voz dela e gostaria de compartilhar com os amigos, o vídeo encontra-se no link abaixo, ou na lateral aqui do Livro, Lu,,,você arrasou,,,obrigado, grande beijo.
http://www.youtube.com/watch?v=6gCTuccnaxI

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vento Frio Que Corta
Na primeira hora da manhã
O vento se fez forte
Empurrou a janela com força
Roubou sorrateiramente e afoito
O lençol que cobria seu corpo
Desnudando toda a poesia que há
Sua pele arrepiada
Seu sono pesado em sonhos de amor
Ali entregue aos carinhos do vento
Seu corpo se encolheu
Aconchegou-se e se aqueceu
Encostando-se lentamente ao meu
Ali não existia nem lua e nem sol
Eu tentei me fazer de poesia
E naquela manhã do vento frio que corta a alma
Eu fui o seu lençol.

By Everson Russo
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mais Uma Dose
Mais uma dose
Do beijo ao luar
Mais uma dose
De amor em frente ao mar
Mais uma dose
De arrepios e sensações
Mais uma dose
De todas as emoções
Mais uma dose
Do seu corpo colado ao meu
Mais uma dose de poesia
Onde o amor se perdeu.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Belos Versos Tristes
A noite se faz plena
A saudade longa e serena
Desejo no meu quarto toda cor
Vem de longe solidão e dor
Eu vejo um rosto que não me vê
Eu amo um sorriso que partiu
Na tempestade que caiu na praia
Meu castelo de areia ruiu
A menina que era lua
Hoje não anda mais nua
O lençol branco de paz
Amarelou com o tempo
A janela se fechou pra vida
Não olhei mais ao horizonte
Naquela dolorida despedida
O sol não aquece detrás do monte
Olhar perdido no sim
Coração esperando o fim
Sobrou apenas mais um verso triste
Escuridão de amor por saber
Que em alguma madrugada seu corpo macio
Em outra galáxia de choro ainda existe.

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Árvores
Abraçam a paisagem
Como eu abraço a vida
Demonstram sua coragem
Na minha estação preferida
Despem-se de amor
E nuas ficam ao bailar do vento
Perdem sua cor
Mas nunca perdem a pureza do momento
Sob elas contamos historias
Em beijos que jamais teremos
E num coração que hoje sem memória
Nossos nomes ao amor ofereceram alegria
Rabisquei uma poesia
Com uma folha seca que caiu
A árvore do amor e da vida
Com a frieza do vento
Pro infinito ela partiu.

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

A Poesia Ensina
A poesia ensina
Que a alma quer calma
Que o amor
Não quer sentir dor
Que o infinito
É o limite dos sonhos
E que a cada lua na janela
Eu vejo nua
A solidão da menina mais bela.

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